Naquele mesmo tempo, o rei
Agripa construiu um edifício de notável dimensão, junto do Xisto, no palácio de
Jerusalém, que fora outrora o palácio dos Asmoneus. Como este lugar estivesse
num lugar elevado, daí se apresentava um ameníssimo espetáculo aos quisessem
ver a cidade. Desejoso disso, a partir do triclínio, quando aí se reclinava,
via o que quer que se passasse no templo.
Quando os principais dos
Hierosolimitanos viram aquilo, irritaram-se veementemente, porque nem o costume
dos antepassados nem a nossa Lei permitiam que se visse o que se passava no
templo, e, particularmente, os sacrifícios. Por isso, ergueram uma alta parede
sobre a êxedra que estava no interior do santuário, virada para o
ocidente. Porém, edificada esta (parede), não só
foi intercetava a vista desde o triclínio régio, mas também desde o pórtico
ocidental situado no exterior do santuário, onde os Romanos montavam
guarda ao templo nos dias das festas.
(A. J. XX, Cap. VIII, 11. 189
- 196)
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