domingo, 6 de novembro de 2011

ARQUEOLOGIA DE ACÉLDAMA; CAVERNA DE ADULÃO E ANTIOQUIA DA SÍRIA


ARQUEOLOGIA DE ACÉLDAMA – CAMPO DO OLEIRO

Também chamado de campo do oleiro, traz a nossa memória a ocasião trágica quando Judas vendeu o Senhor por trinta moedas de prata, e em seguida, já em desespero, devolveu o dinheiro e se enforcou. “E os principais dos sacerdotes... compraram com elas o campo do oleiro, para sepultura dos estrangeiros. Por isso aquele campo até o dia de hoje tem sido chamado Campo de Sangue”. (Mt 27:6-8).

No extremo leste da ladeira sul do vale de Hinom existe uma área desértica e pedregosa, de quase um hectare, conhecida como o campo do oleiro desde os tempos de Jerônimo (400 d.C.). Ali, em uma cova natural e extensa tem sido sepultados os estrangeiros e indigentes através dos séculos.

A tradição insiste que este é o mesmo local da “casa do oleiro” que Jeremias visitou (Jr 18:1-4), e que tempos depois os sacerdotes compraram com o dinheiro da traição, para servir de cemitérios aos estrangeiros. A atual localização desse lugar pode estar certa, pois satisfaz os requisitos bíblicos e é aceita por muitas autoridades.


ARQUEOLOGIA DA CAVERNA DE ADULÃO

A gruta que com freqüência serviu como sede secreta a Davi e seus 400 ou 600 de seus homens, tem sido situada tradicionalmente no deserto da Judéia, sobre o inclinado precipício sul de Wadi Khareitun, a 1,2 quilometro ao sul do Herodium, e a cinco quilômetros a noroeste de Tecoa.

Há uma rusticidade oculta e rara nas proximidades do lugar, com fragmentos maciços de rocha espalhados na gruta, que está situada em um penhasco comprido e estreito na parte de cima da base do barranco. Uma enorme pedra rachada de muitas toneladas de peso, quase obstrui a entrada da gruta. Perto dali, há um manancial de água corrente, clara e fresca.

O Único acesso à cova é através de uma abertura circular de uns 2,2 metros de altura. Na parte de dentro há uma passagem sobre o estreito que conduz a uma cova pequena, e partindo dela uma passagem serpenteando leva a um grande quarto, que mede aproximadamente 473 metros quadrados. Existem passagens estreitas que se ramificam e conduzem a outros quartos de grande tamanho, alguns dos quais se encontram em níveis mais baixos, e com espaço suficiente na parte interior para 1000 homens. O lugar parece reunir as características que lhe são dadas nos relatos bíblicos, onde Davi se ocultava com freqüência do rei Saul.

ARQUEOLOGIA DE ANTIOQUIA DA SÍRIA

Capital da provícia romana da Síria, localizava-se à margem oriental do rio Orontes, cerca de 30 km do mar Mediterrâneo, uns 450 quilômetros de Jerusalém.  Na antiguidade, era chamada “a rainha do Oriente”, devido aos seus belos contornos, a importância de seu comercio e à sua localização estratégica sobre rotas de encontro de caravanas entre o leste, o oeste, o norte e o sul.

Na sucessão de Alexandre, o Grande, coube a SeLeuco I Nicátor a satrapia da Babilônia, foi ele quem fundou essa província, por volta de 300 a.C. Seleuco se auto-proclamou rei dos macedônios e, ao se preparar para a conquista da Macedônia e da Grécia, foi assasinado por Ptolomeu Cerauto, filho mais velho de Ptolomeu I do Egito, em cerca de 280 a.C.

A Universidade de Princeton e o Museu Nacional da França iniciaram escavações em Antioquia em 1932. Durante os seis anos seguintes, eles desenterraram mais de 20 igrejas em ruínas, numerosos balneários, dois cemitérios, um estádio, e muitos magníficos pisos de mosaico. Alguns destes mosaicos representavam cenas do culto à deusa Ísis. Um mosaico bem conservado, de grande tamanho (96 por 128 metros), representava a fábula da fênix, enquanto outro, descoberto em um piso do século sexto de um edifício próximo da Porta de São Paulo, contém esta inscrição: “A paz esteja com aqueles que aqui vierem, e com os que contemplarem isto; e gozo e benção sejam sobre os que permanecerem aqui.”

O achado mais sensacional, todavia, foi um belo cálice de prata, no qual estavam esculpidas, em um trecho de prata e bordados em um extraordinário cálice exterior, vides simbólicas, em meio das quais se encontram doze figuras sentadas, que muitos crêem representar a Cristo e onze apóstolos. O cálice interior tem capacidade para 2,36 litros de líquido. É evidente que se trata de uma relíquia da antiguidade, de grande caráter sagrado. Alguns o consideram o Santo Graal, copo usado por Cristo e seus discípulos na Última Ceia. Tem sido feitas tentativas de datar com precisão a época em que esse cálice teria sido fabricado. As datas variam do primeiro ao sexto século. A maioria dos eruditos, todavia, está de acordo em uma data do quarto ou do quinto século. O cálice duplo se encontra agora nos Cloisters, na cidade de Nova York, e é conhecido como “O Cálice de Antioquia”.

Nenhum comentário:
Write comentários

Postagens mais visitadas


contador de visitas

Postagens mais Recentes

Follow Us

Music BlogsPageRank
eXTReMe Tracker