Em relação à categoria ou classificação dos Anjos, as Escrituras dão testemunhos mais abundante, citando seus postos e até funções. Cada aspecto da personalidade dos Anjos foi estabelecido pelo Criador.
Anjos bons e anjos maus - Há pouca informação sobre o estado original dos anjos. Porém no dia de sua obra criadora Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Pressupõe-se que todos os anjos tiveram um boa condição original (Jo 8:44; 2 Pe 2:4; Jd 6). Os anjos bons são chamados "anjos eleitos" (1 Tm 5:21) e evidentemente receberam graça suficiente para habilitá-los a manter sua posição de perseverança, pela qual foram confirmados em sua condição e agora são incapazes de pecar . São chamados também de "santos anjos ou anjos de luz" (2Co 11:14). Sempre contemplam a face Deus (Lc 9:26), e tem vida imortal ( Lc 20:36 ). Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus ( Ne 9:6; Fp 2:9-11; Hb 1:6; Jó 38:7; Is 6:3; Sl 103:20; 148:2 Ap 5:11).
Embora os anjos não constituam um organismo, evidentemente são organizados de algum modo. Isto ocorre do fato de que ao lado do nome geral "anjo", a Bíblia emprega certos nomes específicos para indicar classe de anjos. O termo grego "angelos" (anjos = mensageiros ) também e freqüentemente aplicado a homens (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24; 9:52; Gl 4:14). Não há nas Escrituras um nome geral, especificamente distintivo, para todos os seres espirituais. Eles são chamados filhos de Deus, (Jó 1:6; 2:1) espíritos (Hb 1:14), santos (Sl 89:5,7; Zc 14:5; Dn 8:13 ), vigilantes (Dn 4:13,17). Contudo, há nomes específicos que indicam diferentes classes de anjos.
2. Arcanjos. (do grego: αρχάγγελος, transl. arkhángelos) é o nome dado ao anjo que ocupa a segunda classe em sua hierarquia celestial religiosa. È um termo cujo prefixo indica a mais elevada categoria nessa posição hierárquica.
O prefixo “Arc” quer dizer “sumo”, “chefe” principado.
O termo arcanjo só ocorre duas vezes nas escrituras (1 Ts 4:16; Jd 9) , mas há outras referências para ao menos um arcanjo, Miguel. Ele é o único a ser chamado de arcanjo e aparece comandando seus próprios anjos (Ap 12.7) e como príncipe do povo de Israel (Dn 10:13,21; 12.1). A maneira pela qual Gabriel é mencionado também indica que ele é de uma classe muito elevada. Ele está diante da presença de Deus (Lc 1:19) e a ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância com relações ao reino de Deus (Dn 8:16; 9:21).
Entre os anjos, apenas dois são citados nominalmente, Gabriel e Miguel, Porem na Bíblia encontramos somente Miguel, sendo chamado de Arcanjo, isso não quer dizer que não aja outros, o qual, além de sua posição superior aos demais anjos, têm uma missão protetora em relação ao povo de Israel (Dn 10.13,21; Dn 12.1). Ele exerce juízo sobre os inimigos do povo de Israel (Jd v.9; Dn 12.1).
O termo “principado” é também aplicado em sentido relativo, certamente a anjos com missões específicas (Cl 1.16; Ef 1.21), a palavra Arcanjo no Novo Testamento inteiro aparece apenas em (Judas 9. e 1Tessalonicenses 4.16).
2a. Arcanjo Miguel A palavra "arcanjo" ocorre em apenas dois versículos na Bíblia. 1 Tessalonicenses 4:16 exclama: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. Judas versículo 9 declara: “Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” A palavra “arcanjo” vem de uma palavra grega que significa “principal dos anjos” ou “mais importante dos anjos”. Refere-se a um anjo que aparenta ser o líder de outros anjos.
Miguel Significado do nome, Quem é como Deus? Nas tradições judaicas e critãs, Miguel é considerado chefe dos 7 arcanjos.
Miguel é o único anjo identificado com um arcanjo (Judas versículo 9). No entanto, (Daniel 10:13) descreve Miguel como “um dos primeiros príncipes”. Isso possivelmente indica que há mais de um arcanjo, porque coloca Miguel no mesmo nível que outros “primeiros príncipes”. (Daniel 10:21) descreve o arcanjo Miguel como “vosso príncipe”, e (Daniel 12:1) identifica Miguel como “o grande príncipe, o defensor”. Então, enquanto é possível que haja múltiplos arcanjos, (1 Tessalonicenses) usa o singular para identificar “a voz do arcanjo”, não “a voz de UM arcanjo”, o que permitiria a possibilidade de existir mais de um arcanjo. Mesmo se há múltiplos arcanjos, Miguel aparenta ser o seu líder.
Ele é o único a ser chamado de arcanjo e aparece comandando seus próprios anjos (Ap 12.7)
Os “principados” (Colossenses 1.16), para os escritos pós bíblicos são tipos de arcanjos. As explicações judaicas dadas sobre este tema indicam que tais anjos têm sob suas ordens, vasto número de seres angelicais. Naturalmente, todos estão sujeitos a Deus.
No livro de Daniel, Miguel é citado como “um dos primeiros” e mencionado por Gabriel (10.13, 21). Na carta de Judas, ele é citado para disputar o corpo de Moisés (versículo 9), em Apocalipse ele aparece acompanhado de outros anjos lutando contra Satanás (12.7).
O livro de Enoque, apócrifo, dá o nome de sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael, Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Segundo é dito ali, a cada um deles Deus entregou uma província sobre a qual reina. Os livros apócrifos não são considerados inspirados pelo Espírito Santo.
(Lucas 1:19) E, respondendo o anjo, disse-lhe: “Eu sou Gabriel que assisto diante de Deus”, Ele aparece quatro vezes na Bíblia, sempre trazendo Boas novas, Gabriel também é visto como um Embaixador Celestial, em razão de suas aparições terem caráter especial de um embaixador,Gabriel é tido como um anjo de elevado poder angelical, da mais alta confiança da corte celestial.
Ele anunciou a Daniel a visão de Deus para o tempo do fim (Dn 8.15,16; Dn 9.21) a ele coube o privilegio de anunciar a Zacarias do nascimento de João Batista Trouxe ao mundo a notícia do nascimento de Jesus Cristo (Lc 1.8-35 Lucas 1.26).
Gabriel significa poderoso, herói de Deus. E Miguel é uma variante de Miquéias e Micaías, e significa “quem é como Deus?”. Não nos é revelado o porquê deste significado, mas ponderamos que seja em oposição às disposições hostis de Satanás, que tentou ser igual a Deus (Isaías 14.14).
Miguel é descrito como arcanjo, o anjo patrono e guardião do povo de Israel, que lutou contra o diabo (Daniel 10.13, 21; 12.1; Judas 9; Apocalipse 12.7).
Na Bíblia, Gabriel não tem classificação definida. Não temos a informação que ele seja um arcanjo, querubim ou serafim. Foi portador de mensagens muito especiais (Daniel 8.16; 9.21; Lucas 1.19, 26). Porém, no livro de Tobias, um apócrifo, ele está arrolado como um dos sete arcanjos que estão na presença de Deus.
Existe uma corrente de estudiosos da Bíblia que alegam haver apenas um arcanjo, que é Miguel. Mas, embora haja apenas uma citação bíblica, o contexto das Escrituras dá a entender que hajam outros.
No dia do arrebatamento o Senhor será acompanhado dos arcanjos: [b]“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus”[/b] - 1ª Tessalonicenses 4.16. Se houvesse apenas um arcanjo, a preposição viria articulada “do” arcanjo, porém a preposição é “de”, passando a idéia que haja mais de um. Pode-se observar isso no idioma origina
No dia do arrebatamento o Senhor será acompanhado dos arcanjos: [b]“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus”[/b] - 1ª Tessalonicenses 4.16. Se houvesse apenas um arcanjo, a preposição viria articulada “do” arcanjo, porém a preposição é “de”, passando a idéia que haja mais de um. Pode-se observar isso no idioma origina
No AT, Gabriel aparece apenas em Daniel, e ali como mensageiro celestial que surge na forma de um homem (Dn 8:16; 9:21). Suas funções são: revelar o futuro ao interpretar uma visão (Dn 8:17), e dar entendimento e sabedoria ao próprio Daniel (Dn 9:22).
No NT, Gabriel surge somente na narrativa de Lucas que descreve o nascimento de Cristo. Ali, ele é o mensageiro angelical que anuncia grandes eventos: o nascimento de João (Lc 1:11-20) e de Jesus (Lc 1:26-38). Também é apresentado como aquele que "assiste diante de Deus" (Lc 1:19). Destes casos, conclui-se que Gabriel é o portador das grandes mensagens divinas aos homens. Pode-se concluir, dizendo que na Bíblia, Gabriel é o "anjo mensageiro" e Miguel o "anjo guerreiro".
3. Querubins: No hebraico, temos keruhbim, plural de kerub. No grego cheroub. Palavra de etimologia incerta.
São responsáveis pela guarda da entrada do paraíso (Gn 3:24), observam o propiciatório (Ex 25:18,20; Sl 80:1; 99:1; Is 37:16; Hb 9:5) e constituem a carruagem de que Deus se serve para descer à terra ( 2Sm 22:11; Sl 18:10). Como demonstração do seu poder de majestade, em Ez 1º e Ap 4º são representados simbolicamente como seres vivos em várias formas. Mais do que outras criaturas, eles foram destinados a revelar o poder, a majestade e a glória de Deus, e a defender a santidade de Deus no jardim do Éden, no tabernáculo, no templo e na descida de Deus à terra.
Essa classe de anjos criados por Deus se destaca pela ligação que eles têm com o trono de Deus. A palavra Querubim, no original hebraico "querub”, tem o sentido de guardar, cobrir.
Eles aparecem pela primeira vez na Bíblia em Gênesis no Jardim do Éden para guardar a entrada oriental a fim de que o homem que havia pecado contra o seu Criador não tivesse acesso ao caminho da árvore da vida. Gênesis 3:24 E havendo lançado fora o homem, pôs Querubins ao oriente do Jd. Éden.
O que aprendemos acerca dos Querubins‚ é que eles possuem uma posição elevada na corte celestial e estão diretamente ligados ao trono de Deus (I Sm 4.4; II Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16). Em Ezequiel 10, os Querubins aparecem cheios de olhos e o trono de Deus está acima deles. (Significa a onividência de Deus) A ligação dos Querubins com o trono de Deus nos ensina que eles guardam o acesso á presença de Deus.
Sua função é proteger, para que o pecado não venha poluir a santa presença de Deus.
Novamente encontramos estes seres como protetor sobre a arca da aliança (representa a presença de Deus) Só nos é possível entrar no Santo dos Santos ou " Lugar Santíssimo " com o sangue da aliança em nossas vidas (Hb 10.19-22). Êxodo 25:20 Os Querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles uma de fronte da outra; as faces dos Querubins estarão voltadas para o propiciatório.
Em outros textos encontramos os Querubins representando as coisas celestiais e sempre associadas à Glória de Deus. Salmos 99:1 O Senhor reina; tremam as nações; ele está entronizado entre os Querubins;... Hebreus 9:5 E sobre a Arca os Querubins da glória... Ezequiel 9:3a, 10:2b E a Glória do Deus de Israel se levantou do Querubim sobre o qual estava...
No AT esses seres são apresentados como simbólicos e celestiais. No livro de Gênesis, tinham a incumbência de guardar o caminho para a árvore da vida, no jardim do Éden (Gn 3:24). Uma função semelhante foi credita aos dois Querubins dourados, postos em cada extremidade do propiciatório (a tampa que cobria a arca no santíssimo lugar - Êx 25:18-22; Cf Hb 9:5), onde simbolicamente protegiam os objetos guardados na arca, e proviam, com suas asas estendidas, um pedestal visível para o trono invisível de Yahweh (veja Sl 80:1 e 99:1, para entender essa figura). No livro de Ezequiel (Ez 10), o trono-carruagem de Deus, que continuava sustentado por Querubins, tornava-se móvel. Também foram bordados Querubins nas cortinas e véus do Tabernáculo, bem como estampados nas paredes do Templo (Êx 26:31; 2Cr 3:7).
Tem sido objeto de críticas acirradas, o fato de que os povos vizinhos de Israel possuíam criaturas aladas simbólicas. Especialmente os heteus popularizaram os grifos, uma criatura altamente complicada com corpo de leão, cabeça e asas de águia e com a aparência geral semelhante à de uma esfinge. Por estes motivos, alguns críticos têm conjeturado que Israel tenha tomado esse costume por empréstimo desses povos vizinhos. No entanto, fica bastante claro que a situação é inversa: os povos vizinhos é que deturparam a simbologia israelita, adaptando-a às suas crendices. Exemplo disto, é a conhecida "Epopéia de Gilgamesh", uma história babilônica do dilúvio, obviamente tomada por empréstimo do relato bíblico.
4. Serafins: Mencionados somente em (Is 6:2,6,) constituem uma classe de anjos muito próxima dos querubins. São representados simbolicamente em forma humana com seis asas cobrindo o rosto, os pés e duas prontas para execução das ordens do Senhor. Permanecem servidores em torno do trono do Deus poderoso, cantam louvores a Ele e são considerados os nobres entre os anjos.
O vocábulo serafim deriva do "saraph" e significa ardente, refulgente ou brilhante, nobres ou afogueados, essa raiz também pode significar "consumir com fogo", mas também "rebrilhar" e "refletir". Esta classe de anjos aparece uma só vez na Bíblia em Isaías 6.1-3. Alguns escritores judeus têm procurado sustentar que os Serafins são brilhantes.
(Isaías 6:2) Os Serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas com duas cobriam seus rostos, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam.
Nesta escritura, os Serafins estão intimamente ligados ao serviço de adoração e louvor ao Senhor. Nesse serviço, eles promovem, proclamam e mantém a santidade de Deus. O termo Serafim fala de adoração incessante, do seu ministério de purificação.
Na visão de Isaías, os Serafins são representados como tendo seis asas. As asas de cada serafim tinham funções específicas. Com duas asas cobriam o rosto, numa atitude de reverência perante o Senhor. Com as outras duas asas cobriam os pés, falando de santidade no andar diante de Deus, e com as duas últimas asas, eles voavam. Essa visão de seres alados não significa que todos os anjos, obrigatoriamente, têm de Ter asas. As asas desses
Serafins tinham por objetivo mostrar ao profeta a capacidade de movimento e locomoção dos anjos para realizarem a vontade de Deus. É uma forma materializada que os seres espirituais usam para serem compreendidos, porque, de fato, os anjos são incorpóreos.
Serafins tinham por objetivo mostrar ao profeta a capacidade de movimento e locomoção dos anjos para realizarem a vontade de Deus. É uma forma materializada que os seres espirituais usam para serem compreendidos, porque, de fato, os anjos são incorpóreos.
Isaías 6:3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, nsanto é o Senhor dos exércitos; toda terra está cheia da sua Glória. Seu louvor constantemente é dirigido à Trindade. Santo (Deus), Santo (Jesus), Santo (E. Santo) Neste texto devemos observar o pronome (nós) no verso 8. Isaías 6:4 E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumo. A Bíblia nos apresenta ainda mais.
A única menção a esses seres celestiais nas páginas das Escrituras Sagradas fica no livro de Isaías (Is 6). Os serafins aparecem associados com os Querubins na tarefa de resguardar o trono divino. Os seres vistos por Isaías tinham forma humana, embora possuíssem seis asas (Is 6:2). Estavam postos acima do trono de Deus (Is 6:2a), o que parece indicar que sejam líderes na adoração ao Senhor. Uma dessas criaturas entoava um refrão que Isaías registra nas palavras: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; a terra inteira está cheia da Sua glória" (Is 6:3). Tão vigorosa era esta adoração, que é dito que o limiar do Templo divino se abalava e o santo lugar ficava cheio de fumaça.
Pelo que observamos no texto, parece que para Isaías os Serafins constituíam uma ordem de seres angélicos responsáveis por certas funções de vigilância e adoração. No entanto, parecem ser criaturas morais distintas, e não apenas projeções da imaginação ou personificação de animais. Suas qualidades morais eram empregadas exclusivamente no serviço de Deus.
Pelo que observamos no texto, parece que para Isaías os Serafins constituíam uma ordem de seres angélicos responsáveis por certas funções de vigilância e adoração. No entanto, parecem ser criaturas morais distintas, e não apenas projeções da imaginação ou personificação de animais. Suas qualidades morais eram empregadas exclusivamente no serviço de Deus.
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