A cidade era
fortificada por 3 muralhas do lado em que não era cercada de ravinas
intransponíveis; porque aí, não havia senão uma única muralha. A própria cidade
estava construída frente a frente, sobre 2 colinas separadas por uma ravina
média, perto da qual as casas cessam de se empilhar umas sobre as outras.
Destas colinas, aquela em
que se elevava a cidade alta era muito mais elevada e alongava-se segundo um
eixo mais retilíneo. Também, em razão desta posição fortificada, tinha recebido
do rei David o nome de Fortaleza (Este rei era o pai de Salomão, que foi o
primeiro construtor do templo); chamamo-la agora «a Ágora de Cima.
A outra colina, chamada
Acra, carrega a cidade baixa, como sobre uma corcunda dupla.
Frente a esta última colina,
uma terceira altura, naturalmente menos elevada que a Acra e que, na origem,
era separada dela por uma outra larga ravina. Mais tarde, na época em que
reinavam os Asmoneus, preencheu-se a ravina com vista de reunir a cidade ao
templo: por trabalhos de nivelamento, abaixou-se a altura da Acra, para que,
deste lado, se pudesse ver adiante erguer-se o templo.
Quanto à ravina dita «dos
Queijeiros», que dissemos que separava a colina da cidade alta da colina
inferior, desce até Siloé; porque era assim que nós chamávamos esta abundante
fonte de água doce.
Em direção ao exterior, as 2
colinas da cidade são cercadas de profundas ravinas e, por causa dos
precipícios de um lado e do outro, o acesso não era possível em nenhum ponto.
A
cidadela de David é atualmente localizada a sul da esplanada do templo, na colina
Ofel (2Sm 5, 7).
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