Aspeto Exterior do Templo – Quanto ao
aspeto exterior, nada do que pôde impressionar o espírito e os olhos aí
faltava.
Este edifício, recoberto de
todos os lados de espessas placas de ouro, com os primeiros raios do sol
nascente cintilava de reflexos de fogo, e, se teimasse em olhá-lo, fazia
desviar os olhos, como raios solares.
Em todo o caso, para os
estrangeiros que chegavam, parecia ao longe uma montanha coberta de neve,
porque onde não era coberto de ouro, brilhava de brancura.
Sobre o seu topo (koruphé), erguia agulhas de ouro
muito afiadas, para impedir que algum pássaro viesse aí pousar e sujá-lo.
Alguns blocos que entraram
na sua construção eram de 45 côvados de comprimento, 5 de altura e 6 de
largura.
Seg.
a Mishnáh, sobre o templo, devíamos contar 3 (ou 4?) CV para a balaustrada
e 1 CV para o espantador de corvos(Mid 4, 6).
Estaria o cimo do templo
coberto de «escovas» de agulhas, para os pássaros não pousarem lá as patas? Em
todo o caso, essas agulhas não precisavam de medir 1 CV de altura (44,4 cm).
O
Altar dos Holocaustos – Diante deste edifício, elevava-se o
altar (bômós), com 15 côvados de altura e ocupando um espaço de 50 côvados
de comprimento e de largura, formando um quadrado. Erguia
nos ângulos uma espécie de chifres. Subia-se lá do lado do sul por uma rampa em
declive pouco acentuado. Tinha sido construído sem fazer uso do ferro e nunca o
ferro o tocava.
O
altar herodiano media, portanto, 10 vezes o comprimento e a largura e 5 vezes a
altura do altar do templo portátil de Moisés. (Ex 27, 1-8; 38, 1-7).
O altar estaria situado
sobre a Rocha Sagrada da atual Cúpula do Rochedo, porque os cálculos assim o
exigem (1Sm 24, 18-25; 1Cr 21, 18-30; 22). Esta rocha (17, 70 m X 13, 50 m =
±40 CV X 30 CV) é considerada, pela tradição, aquela sobre a qual Abraão iria
sacrificar Isaac (Gn 22, 1-19). Sob ela existe uma caverna, conhecida como
Caverna dos Espíritos. Talvez fizesse parte do canal para escoar o sangue para
o vale do Cédron (Mid 3, 2).
É possível que o altar,
medindo 50 CV por 50 CV na base, se encolhesse em degraus de um côvado de
largura em torno (Ez 43, 13- 27; Mid 3, 1).
O Pátio
dos Sacerdotes – Um gracioso parapeito de belas
pedras, com cerca de um côvado de altura, cercava (periéstephe) o
templo (naós) e o altar, e mantinha o povo afastado, separando-o dos
sacerdotes.
Com efeito, se toda a cidade
era interdita aos homens atingidos de gonorreia e aos leprosos, os pátios do
templo também o eram para as mulheres no tempo da menstruação; por outro lado,
mesmo quando estavam purificadas, não lhes era permitido transpor o limite de
que falámos mais acima. Os homens que não estavam absolutamente em estado de
pureza eram excluídos do pátio interior, e, igualmente, os sacerdotes no
decurso da purificação ritual.
Os homens que, mesmo sendo
de família sacerdotal, não exerciam função litúrgica (ouk
eleitoúrgoun), por causa de uma enfermidade, mantinham-se com os
sacerdotes válidos no interior do parapeito e recebiam as partes dos
sacrifícios que lhes competiam por direito de nascimento, mas não usavam o
traje de todos, porque só o que presidia usava o traje sagrado.
Isto quer dizer, claramente,
que o átrio dos sacerdotes era cercado pelo átrio dos (outros) homens. O
espaço entre a êxedra da Porta Coríntia e o átrio dos sacerdotes poderia ser de
11 CV, mas o átrio dos homens mediria 200 CV no sentido N – S. O átrio dos
sacerdotes poderia medir 135 CV de largura no sentido N – S; todavia 176 CV de
comprimento são inconciliáveis com os dados de Josefo. O átrio dos sacerdotes
não ocuparia um espaço inferior ao átrio interior que antes existia (200 CV),
porque o Antigo Testamento chama «átrio dos sacerdotes» ao átrio interior. (2Cr
4, 9; Ez 44, 15-19). Se seguirmos o argumento da harmonia clássica, o
átrio dos sacerdotes teria 215 CV de comprimento: os 200 CV de comprimento do
átrio anterior + 15 CV atrás do templo, para que este último estivesse alinhado
com as êxedras.
É impensável que, no centro
de uma esplanada muito maior do que F. Josefo diz, se situassem átrios tão
acanhados como os descritos pela Mishnáh!
Os
Paramentos Sacerdotais – Ao altar e ao templo, os
sacerdotes em estado de pureza subiam vestidos de linho fino. Abstinham-se
rigorosamente de vinho puro, por escrúpulo religioso para não se exporem a
transgredir a mais pequena prescrição da liturgia (leitourgía).
O sumo sacerdote subia com
eles; não todos os dias, mas só nos sétimos dias, nas neoménias e em todas as
festas nacionais ou solenidades em que, cada ano, todo povo se junta.
Quando ele presidia,
escondia as suas coxas até ao baixo ventre por um calção. Usava uma roupa
interior de linho e, por cima, uma túnica violeta descendo até aos pés, roupa
tapada e guarnecida de franjas, no fundo das quais estavam suspensas campainhas
de ouro que alternavam com romãs, simbolizando as campainhas o trovão e as
romãs o relâmpago.
A presilha de tecido que
servia para fixar esta vestimenta ao peito consistia em 5 faixas de tapeçaria
de cor diferente: ouro, púrpura, escarlate, com linho fino e violeta, de que
eram tecidos, como vimos, os véus do templo.
Trazia
um efod, apresentando este mesmo jogo de cores, com mais ouro ainda.
Esta peça tinha a forma de uma couraça, agrafada por 2 fíbulas de ouro, entre
as quais estavam engastadas grandes e belas sardónicas gravadas com os nomes
dos epónimos das tribos da nação. Do outro lado, estavam fixadas 12 outras
pedras, dispostas em 4 filas de 3: sardónica, topázio, esmeralda, rubi, jaspe,
safira, ágata, ametista, rubelite, ónix, berílio, crisólito, em cada uma das
quais estava escrito, igualmente, o nome de um epónimo.
O sumo sacerdote tinha a cabeça
coberta com uma tiara (tiára) de linho fino, bordada com uma risca
violeta, e cercada com uma outra coroa, em ouro, que trazia, em relevo, as
letras sagradas: são 4 vogais (phônêenta). Não
trazia este paramento constantemente (usava um mais simples), mas somente cada
vez que ele tinha de penetrar no ádito (=o inacessível).
Ora, ele não entrava lá senão uma vez por ano, sozinho, no dia em que é
uso todos os Judeus jejuarem em honra de Deus.
A respeito da cidade, do
templo, dos usos e das leis que se relacionam, falaremos com mais precisão
um vez mais, porque resta ainda muito a dizer sobre estes assuntos.
A
Fortaleza Antónia – A torre Antónia estava situada no
ângulo de dois pórticos do primeiro pátio do templo, o pórtico de oeste e o
pórtico do norte.
Estava construída sobre um
rochedo (pétra) de 50 côvados de altura, a pique de todos os
lados. Era uma construção do rei Herodes, onde ele
mostrou particularmente a magnificência natural do seu génio.
Para começar, o rochedo,
desde a sua base, foi recoberto de placas de pedras lisas, para embelezar, mas
também para que, escorregasse quem quer que tentasse escalá-lo ou descê-lo.
Além disso, havia à frente
do próprio edifício da torre um muro de 3 côvados, e era no interior deste muro
que se elevava, até uma altura de 40 côvados, toda a superestrutura da Antónia.
No interior, apresentava o
espaço e a disposição de um palácio régio (basíleion). Dividia-se em toda
a espécie de salas para todos os usos: peristilos e banhos, com vastos salões;
de tal forma que, tendo todas as comodidades, se assemelhava a uma cidade, mas,
pela sua riqueza, era um palácio.
No conjunto, apresentava o
aspeto de uma torre, mas nos ângulos destacavam-se 4 outras torres, 3 das quais
mediam 50 côvados de altura; mas a que, ao sul, estava situada no ângulo
oriental, media 70, de maneira que, da sua altura,
se podia ter uma visão de conjunto do santuário.
No sítio em que ela se
ligava aos pórticos do santuário, tinha, para atingir cada um deles,
escadas por onde os guardas desciam; porque uma coorte
romana montava guarda permanente na Antónia e, nos dias de festa, os soldados,
armados em torno dos pórticos, vigiavam o povo para prevenir qualquer
desordem.
Com efeito, se o templo
dominava a cidade como uma fortaleza, a Antónia, por sua vez, dominava o
templo, e era nela que se encontravam os guardiães dos três ao mesmo tempo.
Quanto à cidade alta, a sua própria fortaleza era o palácio de Herodes.
A colina de Bezetha era
separada da Antónia, como disse. A mais alta de todas as colinas era contígua a
uma parte da cidade nova e, do lado do norte, a única a esconder a vista do
templo.
O rochedo sobre o qual
assentava a torre Antónia é em forma de bota (L), com o comprimento O - E de
115 m, as larguras de 35 m a O e de 42 m a E, e a altura de 9 m (11 m no
máximo). A norte deste rochedo encontra-se a piscina Struthion (andorinha).
Existem vestígios do fosso que cercava a fortaleza junto ao muro de 3 CV.
O rochedo pode ter tido 50
CV de altura (22,2 m), ou ter sido completado com pedras até essa altura. O
ângulo interno desse rochedo em forma de bota (L), alinhado com o ângulo NO do
recinto do templo, não é um ângulo reto. John Wilkinson (Jerusalém Anno Domini,
Op. cit., p. 58-63) é da opinião de que o lado norte da fortaleza Antónia
estaria ligado ao ângulo NE do templo por um muro paralelo ao muro do sul do
templo. Baseia-se em dois argumentos: Josefo diz, ao falar do períbolo exterior
do templo, «o seu desenvolvimento completo, compreendendo
a (torre) Antónia, formava um circuito de cerca de 6 estádios, e
existe uma rua nesse local, paralela ao muro do sul do templo, a qual não
existia nessa época.
A torre mais alta, no ângulo
SE da fortaleza, não estaria sobre o rochedo, mas sobre uma plataforma,
intercetando o pórtico N do templo, porque Herodes construiu um passagem
subterrânea desde a torre Antónia até à porta oriental do períbolo interior do
templo, Foi, todavia, encontrado um túnel, conhecido como canal asmoneu, desde
a piscina Struthion, mas que não deve ser aquele de que Josefo fala.
A função da piscina
Struthion poderia ser a de intercetar a passagem para uma porta a N da
fortaleza, através de uma ponte levadiça, mas parece demasiadamente longa para
tal efeito (53 m X 15 m). Foi pelo meio desta piscina que os Romanos atacaram e
destruíram a fortaleza, o que sugere a existência da tal porta com uma ponte
levadiça (B. J. 5, 467).
Josefo não diz se a torre
Antónia tinha ameias e merlões. Por paralelismo com outras fortificações por
ele descritas, é natural que existissem e que se devessem somar à altura que
ele indica para este castelo e para as 4 torres dos ângulos.
Foi
destas escadas que S. Paulo, acabado de ser preso pelo tribuno, falou aos
Judeus (At 21, 34-40).
Há
quem duvide da expulsão dos vendilhões do templo (Mt 21, 12-13; 26, 61; Mc
11, 15-17; 14, 58; Lc 19, 45-46; Jo 2, 13-25), com o pretexto de que os
soldados que rodeavam os pórticos exteriores não permitiriam que Jesus causasse
tal distúrbio. (Ressuscitar mortos é muito mais complicado!) Convém, no
entanto, não esquecer que os pórticos exteriores só foram terminados em 64 d.
C. O único pórtico exterior referido nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos,
dando a entender que estava concluído, é o pórtico oriental, chamado «Pórtico
de Salomão.
Alguns dos sacerdotes (...)
refugiaram-se sobre o muro (do templo), de 8 côvados de largura, aí
permaneceram. (...)
...as salas do
Tesouro (gazophulákia), onde estavam guardadas riquezas imensas,
inúmeras vestes e todos os tipos de ornamentos e, para ser breve, toda a
opulência da nação judaica, porque os ricos tinham transportado para aí os
objetos preciosos de suas casas.
(B. J. VI, Cap. V, 1-2)
A corrente
de ouro que Caio lhe tinha dado e que pesava tanto como a de ferro com que
tinham sido presas as suas mãos régias, monumento do seu triste infortúnio e ao
mesmo tempo testemunho da sua melhor sorte, foi suspensa no interior dos períbolos
sagrados, por cima da caixa das esmolas (gazophulákion).
(A. J. XIX, Cap. VI, 1)
A Mishnáh fala
de 13 caixas de esmolas em forma de trombetas, (estreitas por cima e largas por
baixo,) colocadas no átrio das mulheres. Se assim eram, só poderiam estar
debaixo dos pórticos deste átrio, frente às respetivas salas do Tesouro. (Mc
12, 41-44; Lc 21, 1-4: o óbolo da viuva). Cf.: «Quando deres esmola,
não trombeteies (mê salpisês) em público, nas sinagogas e nas
ruas, como fazem os hipócritas para serem glorificados pelos homens» (Mt
6, 2).
A porta oriental do
interior (do santuário) era de bronze e tão pesada que 20 homens
tinham grande dificuldade em fechá-la ao anoitecer. Era fechada por ferrolhos
de ferro e munida de fechos muito profundos que entravam num limiar de uma
única pedra.
(B. J. VI, Cap. 5, 3)
No 18.º ano do seu
reino, após ter feito tudo o que precede, Herodes
abordou uma empresa considerável: a reconstrução do templo de Deus. Queria
aumentar o períbolo e a altura do edifício para o tornar mais imponente.
Pensava, com razão, que esta obra seria a mais notável de todas aquelas em que
ele tivesse trabalhado e que seria suficiente para lhe assegurar uma glória
eterna. (...) Convocou, pois, os habitantes e falou-lhes nestes termos: -«(...)
O nosso templo atual foi elevado em honra do Deus Omnipotente pelos nossos
pais, no seu retorno da Babilónia, mas faltam-lhe em altura 60 côvados para
atingir as dimensões que tinha o primeiro templo, o que foi construído por
Salomão (...).
(Herodes) mandou preparar
1000 carroças para transportar as pedras; escolheu 10 000 operários dos mais
experientes; comprou para 1000 sacerdotes paramentos sacerdotais (?), ensinou a uns a profissão de pedreiro, a outros a de
carpinteiro; e com todos estes preparativos assim cuidadosamente acabados, pôs
mãos à obra.
(A. J. XV. 12, 1-2)
O
Templo Propriamente Dito (Naós) – Após ter demolido as antigas
fundações, lançou novas, sobre as quais elevou o templo,que media 100 côvados
de comprimento (e de largura), e mais 20 em
altura (= 120 côvados), excedente que desapareceu mais tarde em
consequência de um afundamento das fundações, com o tempo; tinha-se decidido,
no tempo de Nero, reerguê-lo.
O templo foi construído em
pedra branca muito dura, medindo cada bloco 25 côvados de comprimento, 8 de
altura e cerca de 12 de espessura.
Tanto no templo como no
Pórtico Régio (basíleion stoê), as partes laterais eram menos altas e
a construção do meio mais elevada. Era visível a muitos estádios de distância,
pelos habitantes do campo, sobretudo pelos que estavam à frente ou avançavam
nesta direção.
As portas de
entrada (do templo), juntamente com o lintel, tão altas como o
próprio templo, foram ornadas de cortinas coloridas, oferecendo à vista flores
tingidas de púrpura e colunas inseridas. Por cima das portas, até aos
cimos (=arquitraves) do muro, havia uma vinha de ouro, com cachos
pendentes, maravilha de grandeza e de arte, e na qual a fineza do trabalho
disputava a riqueza do material.
(A. J. XV. 12, 3
Como o novo
vestíbulo (Ulam) passou a medir 20 CV de largura, o dobro do
anterior, nos 100 de comprimento do novo templo (naós) não se pode
contar a largura das celas de trás. O comprimento total, contando com estas,
seria, muito provavelmente, de 112 CV, segundo os nossos cálculos, da seguinte
forma: 1 CV para a espessura das pilastras da fachada, 5 CV para a espessura do
muro oriental do vestíbulo, 20 CV para a largura do vestíbulo, 6 CV para a
espessura do muro da porta, 60 CV para o comprimento interior
do naós (Hekal e Debir), 8 CV para a espessura do
respetivo muro, 2 para os suportes das traves das celas laterais, 5 CV para a
largura das mesmas celas e 5 CV para a espessura do respetivo muro exterior. Os
32 CV que a Mishnáh atribui ao altar nada mais podem ser do que as
medidas da largura da fachada: como Josefo diz que o muro do templo media 8 CV
de espessura, 100 - 8 (largura do muro) - 60 = 32!
De acordo com a descrição de
F. Josefo, a altura do templo herodiano era, inicialmente, de 120 CV, mas parte
da base de 20 CV foi encoberta «mais tarde em consequência de um afundamento
das fundações, com o tempo». O que quer que tenha acontecido só se explica se
admitirmos que o templo não estava situado sobre a atual rocha sagrada, mas a
ocidente desta.
Segundo B.
J. V, o véu tinha as mesmas medidas que a porta (55 CV por 16 CV). Dentro
da lógica da arte greco-romana, os 55 CV incluíam o lintel (entablamento) da
porta, cujos batentes em conjunto mediriam 44 CV de altura (= 4/5 X 55 CV) e 16
CV de largura. O véu media 55 CV por 16 CV, cobrindo a parte central do lintel.
As «colunas tecidas» (adossadas) seriam duas colunas (ou pilastras)
esculpidas na parede, uma de cada lado da porta, suportando o entablamento
desta, conforme se vê em antigas representações do templo.
«A primeira abertura», que
não tinha batentes, de 70 CV de altura por 25 CV de largura, teria um remate em
arco ligeiramente alteado, preenchendo o espaço entre 55 CV e 70 CV, conforme
sugerem a lógica da arte romana, as medidas fornecida por F. Josefo e as moedas
que representam a fachada do templo, emitidas em 135 d. C. (60 anos após a
destruição deste). Estas últimas moedas também apresentam 4 colunas (ou
pilastras) na fachada do templo, 2 de cada lado de uma abertura em arco, e
seria difícil imaginar a sua fachada de outra maneira, perante os dados aqui
apresentados.
A vinha de ouro é situada,
por F. Josefo, acima da porta e debaixo das arquitraves do interior do primeiro
compartimento, aberto, o vestíbulo ou Ulam, o qual tinha 90 CV de altura, 50 CV
de comprimento e de 20 CV de largura. Esta vinha talvez fosse em forma de
arabescos, situados nas quatro paredes interiores desse primeiro compartimento,
desde os 55 CV da porta para cima. A vinha de ouro teria, pois, 25 CV de altura
(= 4/5 X 100 CV, das arquitraves para baixo, -55 CV da altura da porta). (Cf.:
Mid 3, 8).
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