A corrente
de ouro que Caio lhe tinha dado e que pesava tanto como a de ferro com que
tinham sido presas as suas mãos régias, monumento do seu triste infortúnio e ao
mesmo tempo testemunho da sua melhor sorte, foi suspensa no interior dos períbolos
sagrados, por cima da caixa das esmolas (gazophulákion).
(A. J. XIX, Cap. VI, 1)
A Mishnáh fala
de 13 caixas de esmolas em forma de trombetas, (estreitas por cima e largas por
baixo,) colocadas no átrio das mulheres. Se assim eram, só poderiam estar
debaixo dos pórticos deste átrio, frente às respetivas salas do Tesouro. (Mc
12, 41-44; Lc 21, 1-4: o óbolo da viuva). Cf.: «Quando deres esmola,
não trombeteies (mê salpisês) em público, nas sinagogas e nas
ruas, como fazem os hipócritas para serem glorificados pelos homens» (Mt
6, 2).
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