Por volta dos séculos VII e V a.C. aconteceram várias migrações de povos gregos a vários pontos do mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da península itálica e na região da Ásia Menor (atual Turquia). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram as famosas Guerras Médicas ou Púnicas (492 a 448 a.C.), das quais os gregos saíram vitoriosos. GUERRAS DO PELOPONESO (431-404 a.C.) Durante as gruerras Médias ou Púnicas foi formada a Confederação de Delos, uma aliança militar entre várias cidades gregas lideradas por Atenas. Essa confederação reunia homens, navios, armas e dinheiro, com o objetivo de se prepararem para uma nova investida dos persas. As cidades contribuíam com seus tesouros, que era guardado na ilha de Delos e administrado pelos atenienses. As colonias gregas da Ásia Menor libertaram-se do Império Persa que enfrequeceu-se e foi obrigado a aceitar um tratado de paz, denominado de "Paz de Kálias" (448 a.C.), reconhecendo a independência das colonias gregas e se comprometendo a não mais invadir a Grécia. Com a assinatura do acordo de paz com os persas, a Confederação de Delos perdeu a razão de ser, mas os atenienses recusaram-se a dissolver a Confederação e transferiram os tesouros da ilha de Delos para Atenas. Com isso foi criado o Império Ateniense que passou a exigir tributos de todas as cidades gregas. Essa situação revoltou a cidade de Esparta qua não admitia pagar tributos aos atenienses. Esparta isolou-se do restante das cidades gregas. Tal situação permitiu o cresimento de Atenas, que se tornou hegemonia. A cidade prosperou como o maior centro comercial do mundo grego e impôs seu modelo às cidades aliadas, chegando a interferir na política interna dos vizinhos. Os espartanos perceberam que haviam cometido um erro ao ignorar a expansão ateniense insolando-se em sua cidade, pois permitiram o crescimento de Atenas, que agora cobrava tributos de Corinto, aliada de Esparta e membro da Liga do Peloponeso. Essa associação de cidades, o Peloponeso, havia sido feita pelos espartanos, que pretendiam equiparar-se a Atenas. O conflito militar tornou-se invetável, apesar do poderio das cidades ser bastante distinto: Atenas era uma potência naval e Esparta destacava-se como força terrestre. A guerra teve início em 431 a.C., envolvendo todas as cidades gregas e contando com vitórias terrestres de Esparta e vitórias marítimas de Atenas. Esparta recebeu ajuda de uma frota enviada pelos persas, pois estes consideravam os atenienses responsáveis pelas derrrotas anteriores. Assim, em 405 a.C., a nova frota espartana destruiu a ateniense na Batalha de Egos-Pótamos. O exército espartano cercou Atenas enquanto sua frota cercava o Pireu. Os atenienses renderam-se no mesmo ano e foram obrigados a derrubar os muros da cidade e aceitar um governo de aristocratas, determinando a vitória final de Esparta. Em 377 a.C., a cidade emergente de Tebas declarou guerra a Esparta, aproveitando-se do desgaste sofrido durante a Guerra do Peloponeso. Contando com o apoio de Atenas, os tebanos ameaçaram a hegemonia espartana. Como forma de enfraquecer os espartanos, os tebanos sublevaram a população da cidade de Messênia que na época, era escravizada por Esparta. Atenas aliou-se a Esparta temendo o crescimento dos tebanos, mas os primeiros foram derrotados na batalha de Lêuctras (371 a.C.) e, por fim, Tebas impôs sua hegemonia a toda Grécia. As guerras sucessivas debilitaram as cidades gregas, abrindo as portas para a invasão da Macedônia. SURGE ALEXANDRE, O GRANDE No ano de 539 a.C. as cidades gregas são dominadas e controladas pelos macedônios. A Macedônia se localizava ao norte da Grécia. Enquanto os espartanos e atenienses e seus respectivos aliados guerreavam entre si, disputando a hegemonia da Grécia, durante um período de dez anos, que ficou conhecido como a Guerra do Peloponeso, a Macedônia, governada por Filipe, foi consolidando a sua unidade e força. O desejo de Filipe II era tornar-se rei de toda a Grécia e para isso se empenhou nas guerras. Devido às debilidades das cidades-estados gregas, uma a uma foi se rendendo aos avanços de Filipe II. Para impor seu poder, os macedônios mesclavam diplomacia e feitos militares. Em 338 a.C., Filipe II venceu o exército ateniense e completou a conquista de toda a península, sendo nomeado generalíssimo da Grécia na resistência contra os persas. De volta a Macedônia, Filipe II foi assassinado em uma intriga palaciana. As cidades gregas se revoltaram tentando reconquistar dus independência. Alexandre, filho de Filipe, assumiu o trono. Posteriormente ele passaria a ser chamado de Alexandre Magno, que quer dizer, Alexandre, o Grande. Alexandre venceu o exército de Tebas a arrasou a cidade como um exemplo a todos os revoltosos. Retomou a península e formou um exército macedônio e grego que invadiu o Império Persa em 338 a.C., batendo os exércitos do imperador Dario III nas margens do Rio Grânico. Na Batalha de Issos, ele venceu novamente os persas e se apossou da familia e dos tesouros do imperador. Alexandre conquistou também a Fenícia e o Egito, onde fundou a cidade de Alexandria (332 a.C.). Este jovem, Alexandre, teve uma educação notável. Seu professor foi um dos maiores gênios da humanidade: o filósofo Aristóteles. Além de rei da Grécia, era também comandante do exército real. Foi um dos maiores generais da história. Em 334 a.C. começou a construir um grandioso império. Tomou a Ásia Menor e ocupou o Império Persa. Dominou a Fenícia, a Palestina e o Egito, alcançando parte da Índia. Morreu em Babilônia, em 323 a.C., oito anos depois de conquistar a Mesopotâmia. Alexandre o Grande se engrandeceu, mas como profetizara Daniel, o chifre grande quebrou-se, ou seja, expirou depois de ter vencido os persas e tratado Jerusalém de modo brando. Dez anos depois desse evento, quatro chifres menores saíram em seu lugar. As quatro pontas do texto em foco compreendem também as quatro “asas” que o “leopardo” trazia em suas costas (Daniel 7.6). Seu Estado-Maior era composto de quatro generais, que na visão são representados pelas quatro pontas pequenas. Já não existindo o general, todos queriam tomar seu lugar, mas nenhum tinha poderio militar para isso. Depois de muitas lutas, decidiram dividir em quatro partes o império conquistado por Alexandre, a saber: Macedônia, Trácia, Síria e Egito, cabendo cada uma a um general. Ptolomeu teve o Egito;Seleuco, a Síria; Antípater, a Macedônia; e Filétero, a Ásia Menor. Destes quatro, os que mais diretamente interessam a história dos israelitas foram os que se dirigiram para o Egito (Ptolomeu) e Síria (Seleuco). O grego tornou-se a lingua das civilizações com o predominío helênico, e Alexandria tornou-se centro cultural do mundo. A FILOSOFIA GREGA Um dos pontos altos da cultura grega foi a filosofia, Seus primeiros expoentes eram naturais de Mileto e sua maior preocupação era com a natureza física do mundo. Por volta do século V a.C., os sofistas Pitágoras e Górgias reduziam todas as realidades do mundo à materialização das ideias e reduziram as ideias às palavras. Contra os sofistas, surgiu aquele que é considerado o maior filósofo da Grécia Clássica: Sócrates Sócrates: filho de um fabricante de estátuas e de uma parteira, ele dedicou-se à filosofia e desenvolveu uma nova técnica, que denominou de maiêutica. Com ela, pretendia chegar às verdades filosóficas através de perguntas com os mais variados interlocutores. Sócrates pregava as virtudes com palavras e atos. Condenava os vícios e destacou-se como soldado lutando por sua cidade. Devido a essas atitudes, despertou a ira de diversos cidadãos influentes que o acusaram de não honrar os deuses, de tentar criar divindades novas e corromper a juventude. Sua defesa foi somente mais um exercício de maiêutica com aqueles que deveriam julgá-lo. Foi condenado a morte por envenenamento. Boa parte da filosofia socrática chegou até nossos dias através dos Diálogos escritos por seu discípulo Platão, que por sua vez, defendia que o mundo sensível nada mais era do que um conjunto de falsas aparências, e que o mundo das ideias seria o único real. Aristóteles: discípulo de Platão. Discordava de seu mestre e afirmava que as ideias não existiam fora do mundo sensível. Propôs que um elemento geral seria a origem de todas as coisas o que o objetivo da ciência seria encontrar esse elemento. |
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
IMPÉRIO DA GRÉCIA E O PODER DE ALEXANDRE O GRANDE
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